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Vilarinho é um substantivo derivado de vilar acrescentado do sufixo inho. Vilar do latim “vilare”, “relativo à casa de campo”, segundo o dicionário da Academia das Ciências, é semelhante a um lugarejo. Será, pois, um povoado pequeno, uma aldeola. Também no Grande Dicionário da Língua Portuguesa de José Pedro Machado se encontra a definição de fracção de vila no sentido territorial antigo. Pensamos que o vocábulo se refere à génese desta localidade. Na parte mais alta do povoado, possui vestígios de um muro de cantaria lavrada, a que chamam o castelo com duas portas, uma para Norte e outra para Sul e que se encontra bastante arruinado, com vestígios de construção no interior. No Cadastro de 1527/30 aparecem os seguintes lugares com as respectivas famílias: Alagoa 22, Carvalho de Egas 38, Castedo 63, Lousa 78, Mourão 39, Pinhal do Douro 5, Seixo de Manhoses 26 e Vale de Torno 83. A vila possuía cerca de 101 famílias. “Em 1755, Vilarinho da Castanheira tinha nove aldeias e mais de 1000 vizinhos em redor. Na grande feira a 11 de Agosto, para venda de géneros alimentícios, seda e cânhamo, colheram-se, nesse ano, 20.000 almudes de bom vinho e, nos anos de safra, obtinham-se 4.000 almudes de azeite de boa qualidade. Terra farta em cereais, nela se davam o trigo, milho, centeio e cevada. Beneficiava a vasta zona que abrangia Carrazeda de Ansiães e Moncorvo”.
Vilarinho da Castanheira tem como orago Santa Maria Madalena, mas as duas festas da freguesia são realizadas em honra de Nossa Senhora da Conceição (no primeiro domingo de Agosto) e de Santo António (segundo domingo de Agosto). |
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